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A rede estadual de ensino terá uma nova educação integral, com expansão no número de vagas e escolas atendidas, a partir do segundo semestre deste ano.

O modelo traz uma matriz curricular articulada entre as áreas de conhecimento e os campos integradores. Além das matérias regulares da base comum, os alunos terão aulas de projeto de vida, cultura e saberes em arte, educação para cidadania, laboratório de matemática, ciências e tecnologia, entre outras disciplinas que passam a fazer parte da matriz pedagógica.

Secretária Julia Sant’Anna durante coletiva. Foto: Rafael Fernandes/SEE MG

Secretária Julia Sant’Anna durante coletiva. Foto: Rafael Fernandes/SEE MG

O novo modelo foi apresentado nesta quarta-feira (26/06), pela secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, durante entrevista à imprensa. “Os números que estamos apresentando são resultado de um esforço muito grande de toda a equipe da Secretaria de Educação para ofertar um ensino integral de qualidade e ao mesmo tempo atender o maior número possível de escolas. Isso só foi possível porque estamos fazendo um trabalho sério de gestão da rede, com reorganização de processos e organização financeira”, explica a secretária de Educação, Julia Sant’Anna.

O tempo integral será levado a mais 895 escolas nesse segundo semestre, com abertura de 34 mil vagas em todas as regiões do estado. Serão 9 mil vagas a mais que o acordado entre o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que previa abertura de 25 mil vagas em agosto próximo. No primeiro semestre foram criadas 30 mil vagas em 500 escolas. Com a ampliação, a rede estadual chegará ao fim de 2019 com 64 mil vagas para o ensino integral, em 1.395 escolas. O modelo estará presente em escolas de 533 municípios, neste ano.

Emocionado, o diretor da Escola Estadual Professor Afonso Neves, Wagner Diógenes de Sousa, presente ao anúncio do novo modelo, ressaltou a importância da iniciativa. “Essa nova proposta faz com que a educação integral deixe de ser projeto e vire modalidade de educação. A partir de agora temos uma matriz curricular com segurança no sistema de educação. Quem vive a realidade da educação sabe bem a importância que isso tem”, disse o diretor. A Escola Estadual Professor Afonso Neves ofertou a educação integral nos últimos anos e retomará a iniciativa mês de julho.

Diretor da Escola Estadual Professor Afonso Neves, Wagner Diógenes de Sousa. Foto: Rafael Fernandes/SEE MG
Diretor da Escola Estadual Professor Afonso Neves, Wagner Diógenes de Sousa. Foto: Rafael Fernandes/SEE MG

Critérios

Para a seleção das escolas que iniciarão as atividades no dia 29 de julho próximo foram considerados os seguintes critérios: ter ofertado o tempo integral no ano passado e solicitado continuidade no Plano de Atendimento para 2019; ter oferta de ao menos uma turma de educação básica; oferecer ao menos uma turma regular com no mínimo 15 alunos para os anos de início da oferta e possuir sala ociosa no contraturno para atender o modelo proposto de oferta progressiva.

As turmas do ensino integral criadas para o segundo semestre não serão mais multisseriadas, ou seja, formadas por alunos de diferentes idades e níveis educacionais, como vinha acontecendo no modelo antigo. A partir de agora as turmas são únicas, com progressão e trajetória regulares, acompanhamento de frequência também no contraturno e matriz curricular integrada.

Apoio ao educador

A Secretaria encaminhará para as escolas documentos que auxiliarão os professores no desenvolvimento da nova proposta, como explicou a Superintendente de Políticas Pedagógicas, Kellen Senra. “Para trabalhar a matriz pedagógica vamos encaminhar para as escolas e Superintendências Regionais de Ensino um documento orientador que abordará essa proposta educativa e auxiliará na operacionalização. Isso será encaminhado ainda esta semana. Também iremos construir em conjunto com a rede um material de apoio que será feito a partir de boas práticas realizadas pelas escolas”.

Os professores também terão a oportunidade de participar de cursos de formação que terão como base o Currículo Referência Minas Gerais. “A formação dos professores é crucial para que a gente consiga que essa nova proposta para a educação integral realmente se efetive. Vamos iniciar no mês de agosto uma formação que será voltada para o Currículo Referência Minas Gerais. Há cada mês teremos assuntos e temas estruturados para trabalhar os campos integradores. A formação fará com que o professor esteja preparado para executar os documentos orientadores”, ressalta a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Geniana Guimarães.

Confira aqui a lista das 895 escolas estaduais contempladas.

 

 

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